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Grandes Seleções que não levaram a taça! (Faltam 4 dias)

segunda-feira, 7 de junho de 2010

França- Copa do Mundo 1982


Na década de 80, a França formou uma de suas melhores gerações de todos os tempos. Com Michel Platini e mais dez, os “bleus” chegaram às semifinais das Copas de 1982 e 1986, sendo eliminados pela Alemanha Ocidental nas duas ocasiões. Na Espanha, em 82, a França jogou um futebol vistoso e que encantou o mundo, com jogadores do nível de Didier Six, Rocheteau, Tingana e Platini. Na primeira fase, é verdade, eles não foram brilhantes e perderam para a Inglaterra (1x3), empataram com a Tchecoslováquia (1x1) e venceram o Kuwait (4x1). Na segunda fase, os franceses caíram em grupo com Áustria e Irlanda do Norte. Na época, as 12 seleções que sobreviviam à primeira fase eram divididas em quatro grupos de 3, sendo que a primeira colocada de cada chave disputaria a semifinal. A França começou bem e venceu a Áustria por 1x0, gol de Genghini. Já que Irlanda do Norte e Áustria empataram por 2x2, os “bleus” precisavam apenas de um empate contra os britânicos para passarem de fase. Mas em dia inspirado de Alain Giresse e de Dominique Rocheteau (cada um marcou dois gols), a França goleou a Irlanda do Norte por 4x1. Na semifinal, enfim, o confronto que falei no início do texto, contra a Alemanha Ocidental. No tempo normal, empate por 1x1, com gols de Littbarski para os alemães e Platini, de pênalti, para os franceses. A batalha, que ganhou contornos épicos, foi eletrizante na prorrogação. Marius Tresor e Alain Giresse fizeram 3x1 para a França, em 10 minutos de bola rolando no tempo extra. O gol de Rummenigge, no finalzinho do primeiro tempo, ressuscitou a Alemanha, que buscou o empate aos 5 da segunda etapa, através de Fischer. Com o placar de 3x3, o jogo seria o primeiro da história das Copas a ser decidido na disputa por pênaltis. Depois de 10 cobranças, Stielike perdeu para a Alemanha e Didier Six para a França. Nas cobranças alternadas (e decisivas), Bossis desperdiçou o seu e Hrubesch consolidou a vitória dos germânicos. O meio de campo, formado por Six (Genghini), Platini, Tingana, Giresse e Rocheteau era o ponto forte daquele time. Depois da Copa, ainda houve o surgimento de outro grande jogador para o setor: Luis Fernandez. Essa geração, pelo menos, não passou em branco e venceu a Eurocopa de 1984, disputada em território francês.

Fala Zakumi!


* Após derrota para a Alemanha Ocidental, na final da Copa do Mundo de 1974, o craque holandês Johan Cruyff afirmou que não nasceu para perder e, por isso, nunca mais disputaria uma Copa. No Mundial seguinte, na Argentina, o jogador não fez parte da delegação. Além da “promessa”, existem outras versões. Uma delas diz que o jogador não foi por trauma, já que ele e sua família foram vítimas de um sequestro pouco antes da competição. Em outra, mais aceita, Johan Cruyff não participou da Copa em protesto ao regime militar da Argentina, o país sede.

* Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental se enfrentaram uma única vez na história das Copas. O episódio aconteceu em 1974, e os orientais venceram por 1x0. A Alemanha Ocidental, dona da casa, se “permitiu perder”, para não cair no mesmo grupo de Holanda e Brasil na fase seguinte.

* Com problemas econômicos e crise interna, a Colômbia desistiu de sediar o Mundial de 1986. Brasil, EUA, Canadá, Alemanha, Espanha e Inglaterra cogitaram receber o torneio, mas a FIFA escolheu o México, sede da Copa de 1970. Alguns dizem que a retirada da Colômbia foi um alívio para os organizadores, que se preocupavam com a violência do narcotráfico.

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