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Uma fúria, literalmente!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Torres e (ou) Villa? Claro que os dois não estavam jogando juntos por causa da contusão de Torres, que voltou hoje. Mas o esquema com pontas deu certo. Então quem sai do time?

Como um rolo compressor, a Espanha passou por cima da Polônia, com uma goleada por 6x0. Jogando em Múrcia, os espanhóis dominaram a partida do início ao fim. Iniesta ficou 38 minutos em campo e deu uma verdadeira aula de futebol para os polacos. Jogando como ponta esquerda, o craque do Barcelona fez um cruzamento de efeito, à meia-altura, e David Villa completou para as redes, aos 12 do primeiro tempo. Dois minutos depois, novamente Iniesta fez uma linda jogada, encontrando Xavi que tocou bonito para David Silva mandar para as redes. No fim do primeiro tempo, porém, o jogador deixou o campo, depois de sentir um incômodo muscular. Ele passará por exames amanhã, mas a princípio não é preocupação para a Copa do Mundo. Em seu lugar, entrou o promissor Pedro, que manteve a qualidade pelo lado esquerdo. Pelo esquema de Vicent Del Bosque, a Espanha, aparentemente, joga no 4-5-1, mas essa tática, na realidade, é bastante ofensiva quando a fúria está com a posse da bola. O meio de campo é muito forte: Xabi Alonso e Busquets (mais recuados), Iniesta ou Pedro (esquerda), Xavi ou Fábregas (centro) e Silva ou Jesus Navas (direita). No ataque, David Villa ou Torres. Inclusive, Villa saiu no segundo tempo para a entrada de Torres, o que causou grande comoção no estádio, afinal o craque do Liverpool passou por uma operação no joelho e sua participação na estreia contra a Suíça chegou a ser ameaçada. Enfim, o técnico espanhol tem a dor de cabeça que qualquer um quer ter, afinal são muitos jogadores qualificados para poucas posições. Fábregas, por exemplo, tem que ser titular, mas no lugar de quem? E se o esquema 4-2-3-1 for mantido, isso significa que Villa será sacrificado? Se jogar no 4-4-2, quem perde espaço é David Silva. Ou seja, a “fúria”, na minha opinião, é a seleção com as melhores opções no banco de reservas.
No segundo tempo, o show continuou. Em cobrança de falta ensaiada, Xavi tocou para Xabi Alonso que chutou de longe e contou com o desvio da zaga para enganar o goleiro, com dois minutos de bola rolando. O quarto gol não demorou a sair. Aos 12, Xabi Alonso deu um passe preciso para Fábregas, que mandou para as redes. Aos 30, Fábregas e Pedro fizeram boa jogada pela esquerda e o jovem atacante do Barcelona cruzou rasteiro para “El Niño” Torres fazer o dele. Cinco minutos depois, Torres dividiu com o goleiro Kuszczak e a bola sobrou para Pedro, que mandou por cima do goleiro, que ainda tentou salvar, mas não conseguiu. Espanha 6x0 Polônia. Bom, pelos nomes, certamente Hungria (que perdeu feio para Alemanha e Holanda) e Polônia são seleções que dão muito mais trabalho que Tanzânia ou Canadá, últimos adversários de Brasil e Argentina, respectivamente. Só que essas seleções, principalmente a Polônia, não ofereceram nenhuma resistência. Os poloneses, inclusive, foram dominados facilmente, praticamente não testaram a defesa da Espanha (só uma chance clara) e os zagueiros pareciam pedir para que os atacantes espanhóis se aproximassem. Ou seja, eles já estavam de férias e esqueceram de avisar a federação que marcou o amistoso. Para não fazer feio na Euro 2012, quando será sede, a Polônia tem que melhorar muito. É claro que a motivação do amistoso não era a mesma da Espanha e também a equipe estava desfalcada de alguns titulares, como Smolarek, mas mesmo assim levar um 6x0 é um sinal de alerta para os próximos dois anos. Pelo lado da Espanha, favorita absoluta, como nunca foi na história. Em 1998, é claro, tinha time para ganhar a Copa, mas não era uma seleção tão badalada como é agora. Isso significa que se a fúria não estiver em campo no dia 11.07, para disputar a final, já será considerado como uma grande decepção.

Portugal passa por Moçambique!
Se cuida Liedson! Hugo Almeida entrou no segundo tempo e marcou dois gols.

A seleção portuguesa venceu mais um amistoso de preparação para a Copa do Mundo. Em ritmo de treino, os patrícios fizeram 3x0 em Moçambique, nesta Terça-Feira. O destaque do dia, porém, foi a contusão de um jogador importante. Antes da partida, a federação portuguesa anunciou o corte do atacante Nani, do Manchester United. O jogador, que é um dos mais importantes da equipe, teve um problema na clavícula durante a fase de treinamentos e não se recuperará a tempo de disputar o Mundial. Para o seu lugar, o técnico Carlos Queiroz chamou o meio campista Ruben Amorim, do Benfica. Para amenizar, a boa notícia é que Pepe entrou na reta final do jogo e está certo na Copa do Mundo, depois de ter ficado praticamente seis meses fora dos gramados.
A seleção portuguesa, como muitas outras por aí, não tem um esquema tático definido. Quando está atacando, a equipe esboça um 4-3-3. Defendendo, se torna um 4-2-3-1. Dependendo das condições do jogo, é natural ver o time até no 4-4-2. Dessa forma, Carlos Queiroz prefere jogadores versáteis e que se caracterizam pela movimentação. No jogo de hoje, sem Nani (cortado) e C. Ronaldo (poupado), o treinador escalou Danny e Simão, cada um em uma ponta, com Raul Meireles (ou Deco) centralizado no meio de campo. Esses dois, citados por último, realmente se revezam na armação das jogadas. Em algumas oportunidades, o time fica no 4-1-4-1, com os dois juntos no meio de campo, o que dá mais criatividade no setor. No início do segundo tempo da partida de hoje, isso aconteceu. Bom, nos primeiros 45 minutos, Portugal atacou timidamente, tendo o lado esquerdo, com Danny e Coentrão, como ponto forte. Os europeus chegaram com perigo algumas vezes, mas a melhor chance foi dos moçambicanos, que acertaram a trave em chute de Momed Hagi. No intervalo, Carlos Queiroz sacou o pouco produtivo Liedson, para a entrada de Hugo Almeida. O meio de campo, inclusive, chegou a ser todo trocado em determinado momento, com a entrada de jogadores como Tiago, Duda, Cristiano Ronaldo, Miguel Veloso e até Pepe, que joga como volante na seleção e substituiu Pedro Mendes. Aos 9 minutos, ainda com os jogadores que começaram como titulares, os lusos abriram o placar. Deco fez linda assistência para Danny, que chegou sozinho, driblou o goleiro e tocou para o gol. Aos 29, a dobradinha Coentrão e Danny deu certo, o jogador do Zenit chegou pelo lado esquerdo e cruzou rasteiro, para Hugo Almeida ampliar. Com Cristiano Ronaldo em campo, Portugal passou a criar mais chances. Aos 38, o craque do Real Madrid acertou bom chute de fora da área, o goleiro espalmou e o oportunista Hugo Almeida pegou o rebote para definir a maiúscula vitória de 3x0. Portugal, a partir de agora, só pensa na Costa do Marfim, sua primeira adversária na Copa, na próxima Terça-Feira. Vai ser uma final antecipada!

1 comentários:

Dean 8 de junho de 2010 às 18:54  

É impressionate o volume de jogo apresentado pela fúria.
Candidatissima ao titulo inedito.

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