Era uma vez uma Copa do Mundo

Festa de abertura da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha!

Era uma vez uma Copa do Mundo, onde as grandes seleções de todas as épocas, se encontrariam para a maior festa do futebol mundial. Uma Copa em que os craques do passado voltariam a formar suas seleções e a fazer grandes partidas. Os países que já tiveram a honra de receber um Mundial, voltariam a sediar jogos inesquecíveis.
O palco da abertura, certamente, seria o mesmo da final de 1930: o estádio Centenário, em Montevidéu. Ali poderiam se encontrar a Laranja Mecânica, formada pelo revolucionário Rinus Michels e liderada pelo craque Cruyff, e a Hungria, de Puskas. O resultado seria um dos maiores jogos de futebol da história!
O Maracanã, palco da final de 50, receberia um jogo entre a França de Zidane, e a Áustria de Sindelar. Ninguém se arriscaria a dar um palpite em um jogo desses. E, quem sabe, o estádio de Wembley, em Londres, não poderia ser palco do jogo da Inglaterra de Banks e Bob Charlton contra a Argentina de Maradona?
Yokohama, no Japão, ficaria a disposição para receber a URSS de Lev Yashin e a Dinamáquina de M. Laudrup. Ao mesmo tempo, o estádio Olímpico de Roma viveria a expectativa da entrada em campo das seleções do Brasil, comandada por Rivelino, Tostão e Pelé, e da Alemanha de Fritz Walter. O Rasunda, em Estocolmo, totalmente lotado, para ver a Polônia, de Lato, contra a Itália de Rossi.

Holanda, Copa de 1974. a Laranja Mecânica é considerada uma das maiores seleções de futebol de todos os tempos.

Era uma vez, o dia em que o mundo do futebol foi congelado para resgatar em sua história, todos os craques que formaram e formam as grandes seleções do passado e do presente. E esse mundo da bola, tão empolgante e cheio de surpresas, daria uma segunda chance as grandes seleções, que foram surpreendidas e que não conseguiram vitórias e títulos, por elas tão lamentados.
Somente assim, a Hungria de 1954 e a Holanda de 1974, entrariam na lista de campeões do mundo. E o Brasil comemoraria o título no Maracanã lotado, em 1950. A Romênia não assistiria a Kennety Anderson, empatar o jogo na prorrogação, em 1994. E a Colômbia não lamentaria a morte de Escobar, assassinado por um torcedor fanático, após marcar um gol contra, que eliminou sua seleção em 94.
Era uma vez, um espaço dedicado as grandes seleções, que ano a ano se enfrentam em jogos eliminatórios, amistosos e em competições da grandeza de uma Eurocopa ou uma Copa do Mundo. Esse espaço pretende resgatar a memória do futebol de seleções e também analisar o momento presente de cada seleção que chega a Copa de 2010, a primeira no continente africano.