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Grandes Seleções que não levaram a taça! (Faltam 22 dias)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Brasil- Copa do Mundo 1950
Em pé: Barbosa, Augusto, Danilo, Juvenal, Bauer e Bigode. Agachados: Friaça, Zizinho, Ademir, Jair e Chico. Na foto também estão Johnson e Mário Américo.

Dizem que 174.000 pessoas compareceram ao Maracanã para assistir ao jogo que decidiu o Mundial de 1950, entre Brasil e Uruguai. A seleção canarinho, que não havia conquistado nenhuma Copa do Mundo até então, era a grande favorita do confronto, até mesmo pelas atuações contra Suécia e Espanha no quadrangular final. Na realidade, essa Copa teve um regulamente diferente, com as quatro seleções finalistas jogando entre si e a equipe que fizesse mais pontos terminando como campeã do mundo. Na primeira fase, o Brasil se classificou de forma tranquila ao vencer o México (4x0) e a Iugoslávia (2x0), tendo como único tropeço um empate com a Suíça (2x2). Na fase final, a seleção brasileira passou como um rolo compressor por cima de Suécia (7x1) e Espanha (6x1). O brasileiro Ademir, inclusive, foi o artilheiro da Copa, com 9 gols. Os uruguaios, por outro lado, chegaram ao confronto contra o Brasil após empate com a Espanha (2x2) e vitória apertada contra a Suécia (3x2). Dessa forma, o Brasil, jogando com o apoio da torcida, seria campeão até com um empate. Barbosa, Augusto, Juvenal, Bauer, Danilo, Bigode, Friaça, Zizinho, Chico, Ademir e Jair foram os 11 titulares no jogo contra os rivais sul-americanos. Apáticos, os jogadores brasileiros tiveram uma aula de “raça” com os uruguaios. Na primeira etapa, a “celeste olímpica” dominou as ações e, por pouco, não abriu o placar com Míguez (a bola foi na trave). No início do segundo tempo, porém, Friaça colocou o Brasil em vantagem. O gol acordou a torcida que, depois de 20 anos de espera, acreditou que comemoria o primeiro título de expressão da seleção canarinho. Aos 20 minutos, um banho de água fria deixou a torcida apreensiva. Após cruzamento de Ghiggia, Schiaffino empatou para o Uruguai. O nervosismo tomou conta da partida e a equipe da casa era dominada pelo rival. Aos 34 minutos, Ghiggia, quase sem ângulo, calou de vez o Maracanã ao marcar o gol da virada. Embora já tenha conquistado cinco Copas do Mundo depois desse episódio, a seleção brasileira sente até hoje o gosto amargo da derrota em casa. Na próxima Copa do Mundo, em 2014, a equipe tem a chance de apagar de vez esse fiasco.

Fala Zakumi!


* A Copa de 1990 marcou a última aparição de Tchecoslováquia, URSS e Alemanha Ocidental (com esses nomes). A última, inclusive, foi campeã do mundo antes de se unificar com a Alemanha Oriental.

* Ambiente familiar na Copa de 1998! Na Noruega, por exemplo, estavam os irmãos Jostein e T. A. Flo, além do primo de ambos: Havard Flo. Na Holanda, os gêmeos Frank e Ronald de Boer eram as figurinhas carimbadas. Brian e Michael Laudrup eram os irmãos dinamarqueses. Já o zagueiro italiano Paolo Maldini era treinado por seu pai: Cesare Maldini.

* O italiano Pagliuca foi o primeiro (e único) goleiro a ser expulso na história das Copas. O episódio aconteceu no jogo contra a Noruega, pelo Mundial de 94.

1 comentários:

Vinicius Kexo 20 de maio de 2010 às 07:15  

Timaço, um dos melhores times do Brasil, eu acho até melhor que o time de 70 essa equipe...

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