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Grandes Seleções que não levaram a taça! (Faltam 14 dias)

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Espanha- Copa do Mundo 1934


Embora nunca tenha conquistado um título da Copa do Mundo, a Espanha já formou grandes seleções. É difícil selecionar só uma! Na Copa de 1998, por exemplo, a “fúria” tinha um timaço, mas caiu na primeira fase. Quatro anos antes, nos EUA, o time era muito forte e só foi eliminado nas quartas de final. Na Copa de 2002, a arbitragem anulou dois gols legítimos da Espanha no jogo contra a Coréia do Sul (dona da casa) e impediu que a equipe chegasse entre as quatro melhores, feito só obitdo na Copa de 1950, no Brasil. Aliás, se olharmos pelo desempenho, a seleção de 50 deveria ser a escolhida. O time atual, que venceu a última edição da Eurocopa, foi montado em 2006, quando atropelou todo mundo na primeira fase, mas foi parada por um tal de “Zidane” nas oitavas de final. Na década de 60, a “fúria” era o terror da Europa, mas devido a um erro da arbitragem, não eliminou o Brasil no Mundial de 62. Por sinal, “erros” contra a Espanha são rotineiros em Copas. Na década de 30, os ibéricos tinham uma das seleções mais fortes do mundo. Chegaram, então, ao Mundial de 1934, na Itália, cotados como um dos principais favoritos ao título. Dos onze titulares, cinco jogavam no Atlhetic de Bilbao e quatro no Real Madrid. O goleiro e capitão Ricardo Zamora e o zagueirão Quincoces (ambos do Real) eram o ponto forte do time, que ainda contava com o oportunismo de Lángara, jogador do Oviedo. O regulamento era cruel, já que as seleções se preparavam para o torneio e muitas vezes faziam uma única partida.
O primeiro jogo da história da Espanha em Copas (a equipe não jogou o mundial de 1930) foi contra o Brasil, em Gênova. A “fúria” conseguiu a vitória com facilidade! Iraragorri, mais conhecido como “Chato”, abriu 2x0 para os espanhóis em 25 minutos de bola rolando. Ainda no primeiro tempo, Lángara ampliou para 3x0, praticamente eliminando o Brasil que, na segunda etapa, ainda fez o seu golzinho de honra com Leônidas da Silva. Dessa forma, a seleção ibérica cruzou com a Itália na fase seguinte. No governo do país anfitrião, estava o ditador Benito Mussolini. Já falei sobre o assunto, quando destaquei a excelente seleção da Áustria, que seria vítima da arbitragem na semifinal contra os italianos. Pois é! Na fase anterior, a Espanha foi garfada pelo árbitro suíço René Mercet, que permitiu que a Itália abusasse da violência para eliminar o adversário. Regueiro, aos 31 minutos do primeiro tempo, colocou a Espanha em vantagem. Depois de muita pressão, Ferrari achou o gol de empate dos italianos. O lance, no entanto, foi irregular, já que o jogador cometou falta no goleiro Zamora que, inclusive, se contundiu no lance. Ao todo, sete jogadores da “fúria” saíram machucados de campo e não puderam participar do jogo de desempate, que ocorreu no dia seguinte. Na época, como você sabe, não existia disputa de pênaltis para definir o “vencedor” de um confronto que teimava em ficar empatado. Desfalcados e muito cansados, os ibéricos foram verdadeiros guerreiros no jogo do dia seguinte. A arbitragem de René Mercet, outra vez, foi vergonhosa. Aos 11 minutos do primeiro tempo, Giuseppe Meazza fez o único gol da partida. A Espanha poderia ter virado o jogo, mas Mercet anulou dois gols legítimos da “fúria”. O atacante espanhol Boschi levou uma pancada do italiano Monti com 25 minutos de jogo e ficou o restante da partida mancando, já que não existia substituições. A Itália do ditador Mussolini, portanto, se classificou para às semifinais, quando, novamente, precisaria do apito amigo para passar pela Áustria. Não estou desmerecendo a excelente seleção italiana que, se não tivesse vencido a Copa estaria nessa sessão como uma grande seleção que não levou a taça, mas apenas relatando os fatos que aconteceram. A Espanha, diga-se de passagem, continuou mostrando a sua força nos anos seguintes e poderia lutar pelo título na Copa de 1938, porém uma guerra civil impediu que o time disputasse o Mundial.

Fala Zakumi!


* O sul-coreano Hong Duk-Yung é o goleiro que mais gols sofreu em uma única edição de Copa do Mundo. Ao todo, ele foi vazado 16 vezes, em apenas dois jogos que a sua seleção disputou no torneio: Hungria 9x0 Coréia do Sul e Turquia 7x0 Coréia do Sul.

* Itália e Inglaterra são as seleções que mais perderam em disputas de pênaltis. Cada uma sofreu três derrotas! Os ingleses perderam para a Alemanha Ocidental (Copa 1990), Argentina (Copa 1998) e Portugal (Copa 2006). Os italianos foram derrotados pela Argentina (Copa 1990), Brasil (Copa 1994) e França (Copa 1998). Pelo menos, a “Azurra” tem boas lembranças da última vez que foi para a disputa de pênaltis em Copas do Mundo, afinal venceu a França em 2006.

* Pouco antes da partida entre Noruega e Brasil, pela Copa do Mundo de 1998, um norueguês e uma brasileira conseguiram autorização da FIFA para se casarem no estádio Vélodrome (local do jogo).

1 comentários:

Unknown 28 de maio de 2010 às 11:31  

Olá!

Estou aqui pois vi o link do seu blog em um blog do colega meu e aproveitando a oportunidade pra dizer q gostei muito do formato do seu blog e da maneira como vc trata os assuntos.

São ótimos textos, continue assim que vai ser sucesso sempre!

Abraços

http://publicidadesportiva.blogspot.com/

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