O Blog Grandes Seleções pretende divulgar o futebol de seleções pelo mundo, em todas as épocas. Este é o espaço pra você relembrar aquela seleção que te encantou, que te fez raiva ou te encheu de alegria. Todas as informações das eliminatórias, amistosos internacionais e da Copa, você encontra aqui!

Grandes Seleções que não levaram a taça! (Faltam 13 dias)

sábado, 29 de maio de 2010

Holanda- Copa do Mundo 1990


Motivos para ser cotada como favorita ao título da Copa do Mundo de 1990 não faltaram! No Milan, o trio de ferro formado por Rijkaard, Gullit e Van Basten, vinha de duas conquistas seguidas da liga dos campeões, nas temporadas 1988/1989 e 1989/1990. A Holanda que disputaria o Mundial de 1990 era basicamente a mesma que encantou o mundo dois anos antes, com o título da Eurocopa. O problema, talvez, estivesse no comando, já que o lendário Rinus Michels cedeu lugar a Leo Beenhakker. Michels, na realidade, formou a poderosa “laranja mecânica” na década de 70 e foi convidado a treinar a seleção já no final da década de 80. O técnico, então, conseguiu organizar um timaço, que venceu a Eurocopa com propriedade. Todos tinham medo da dupla de ataque formada pelo capitão Ruud Gullit e pelo talentoso Van Basten. O problema é que, após a competição, o treinador saiu do comando da “orange”. Sem o maestro, o time desafinou. Alguns problemas externos atrapalharam o desempenho na Itália. Ruud Gullit, por exemplo, ficara grande parte da temporada no departamento médico do Milan, com uma série contusão no joelho. O seu fraco desempenho, portanto, é justificável, afinal o craque voltava de lesão. Na primeira fase da Copa, a favorita Holanda protagonizou um fiasco ao empatar os três jogos. Na primeira partida, 1x1 com a fraca seleção do Egito. Quatro dias depois, foi a vez de ficar no 0x0 com a Inglaterra, em um jogo muito ruim. Os resultados, portanto, deixaram a Holanda em situação delicada, precisando vencer a Irlanda para se classificar. Quando Gullit abriu o placar para a “laranja” aos 10 minutos do primeiro tempo, todos acreditaram que, enfim, o timaço tinha acordado na Copa. Alarme falso! Apática, a seleção holandesa permitiu o empate dos irlandeses na segunda etapa. O resultado de 1x1 deixou as duas seleções absolutamente iguais em todos os critérios de desempate. A Inglaterra, que foi a única equipe a vencer no grupo, ficou na primeira colocação. Graças ao sorteio, a Irlanda ficou em segundo lugar, deixando a Holanda em terceiro. A posição incômoda, ainda assim, classificou o time de Leo Benhakker para às oitavas de final, devido ao regulamento esdrúxulo da competição. Nas fase seguinte, porém, veio o castigo. O futebol pobre e burocrático da Holanda acabou sucumbindo ao bom time da Alemanha, que venceu a partida por 2x1. Klisnmann e Brehme abriram 2x0 no segundo tempo e, nos minutos finais, Ronald Koeman descontou, cobrando pênalti. A imagem de Frank Rijkaard disparando uma cusparada em Rudd Völler e, consequentemente, levando o cartão vermelho, resume bem a participação da “Laranja Mecânica” no mundial de 1990. Van Breukelen, Van Aerlen, Ronald Koeman, Van Tigellen, Rijkaard, Wouters, Vanenburg, Erwin Koeman, Van T’Schip, Gullit, Van Basten... Esse timaço campeão da Europa em 1988, inclusive vencendo Inglaterra, Irlanda e Alemanha Ocidental (rivais também na Copa de 1990), simplesmente perdeu o brilho. Mas não deixa de ser uma grande seleção que não levou a taça!

Fala Zakumi!


* Daniel Passarella, técnico da Argentina na Copa de 1998, deixou Fernando Redondo e Claudio Caniggia de fora de sua convocação por um motivo, no mínimo, estranho: os dois se recusaram a cortar os cabelos. Batistuta, que seria um dos principais nomes da equipe na Copa, mudou o visual e com cabelos curtos foi aceito pelo treinador. Curiosamente, Passarella usava cabelos longos quando era jogador.

* Estranhamente, a Copa de 2002 teve muitos erros de aribtragem. A Itália, por exemplo, teve 5 gols legítimos mal-anulados pelos árbitros. O Brasil, por outro lado, foi beneficiado algumas vezes, principalmente nas oitavas de final contra a Bélgica, quando a arbitragem anulou gol legítimo dos belgas. A Coréia do Sul, dona da casa, foi a mais beneficiada. Os erros escandalosos nos jogos contra Portugal e Itália foram pequenos perto do “crime” acontecido na partida contra a Espanha, pelas quartas de final. Na oportunidade, dois gols legítimos da “fúria” foram anulados.

* Na Copa de 2006, o paraguaio Gamarra marcou o “gol contra” mais rápido da história das Copas. O lance aconteceu aos 3 minutos do primeiro tempo, em jogo que o Paraguai perdeu para a Inglaterra por 1x0.

0 comentários:

Postar um comentário

  ©Template by Dicas Blogger.

TOPO