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Grandes Seleções que não levaram a taça! (Faltam 7 dias)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Suécia- Copa do Mundo 1994

A melhor campanha da Suécia na história das Copas aconteceu em 1958 quando, jogando em casa, os escandinavos decidiram (e perderam) a final contra o Brasil. Mas o time destacado aqui é o de 1994, que também só foi parado pela seleção brasileira. Enfim, tentando apagar o fiasco da Copa de 1990, quando perdeu os três jogos e foi eliminada na primeira fase, a Suécia enfrentou de cara a sensação do mundial anterior: Camarões. Depois de abrir o placar com Ljung, os suecos tomaram a virada com gols de Embe e Omman-Biyik. Mas com um gol de Martin Dahlin, aos 30 minutos do segundo tempo, a seleção sueca empatou o jogo e mostrou que não estava disposta a decepcionar a sua torcida novamente. Na partida seguinte, os suecos venceram (e eliminaram) a boa seleção russa. Salenko, é verdade, colocou a Rússia em vantagem. Mas com gols de Brolin e Dahlin (duas vezes), os escandinavos viraram o jogo e saíram com a vitória por 3x1. No último jogo da chave, Kennet Anderson marcou um lindo gol por cobertura e colocou a Suécia em vantagem contra o Brasil. Mas Romário, no início da segunda etapa, empatou a partida. Com o placar de 1x1, o Brasil passou em primeiro do grupo e a Suécia ficou na segunda colocação. Tommy Svensson, técnico sueco, costumava armar uma equipe bem ofensiva, apesar da imagem geral não ser essa. Bom, nos jogos do Mundial era comum ver um trio de ataque formado por K. Andersson, Brolin e Dahlin. Além deles, o jovem Henrik Larsson, ainda com 23 anos, costumava ser opção imediata e dava trabalho para as defesas adversárias. O sistema defensivo também era forte. O goleiro Thomas Ravelli, que gostava de fazer caretas para as câmeras, passava muita segurança aos zagueiros Bjorklund e Patrik Andersson. Ingesson, Thern, Schwarz e Mild se revezavam nas três posições disponíveis no meio de campo, que se caracterizava por muita pegada e pouca criatividade. Nas laterais, Roland Nilsson (direita) e Ljung (esquerda) tinham lugar cativo. Os nórdicos não tiveram trabalho para eliminar a Arábia Saudita, nas oitavas de final. Com dois gols de K. Andersson e outro de Dahlin, a Suécia venceu por 3x1. Nas quartas de final, confronto com outra sensação daquela Copa: Romênia. Em jogo cheio de alternativas, os suecos venceram nos pênaltis. Brolin, aos 33 do segundo tempo, colocou a seleção escandinava em vantagem. Mas Raducioiu empatou, aos 43 da segunda etapa. Na prorrogação, o próprio Raducioiu virou o jogo para os romenos, mas K. Anderson achou o gol de empate faltando cinco minutos para o apito final do juiz. Dessa forma, o jogo foi para a disputa de pênaltis e a Suécia levou a melhor, com vitória por 5x4. Na semifinal, porém, o time parou contra o Brasil. As características ofensivas de outros jogos foram esquecidas e a seleção sueca procurou se defender durante os 90 minutos, talvez com a intenção de encaixar algum contra-ataque e vencer o jogo. Não deu certo! Depois de perder algumas chances claras, Romário subiu entre os grandalhões zagueiros suecos e fez o gol da vitória do Brasil por 1x0. A Suécia, de consolo, ficou com o terceiro lugar, após golear a Bulgária por 4x0, gols de Brolin, Mild, Larsson e K. Andersson. Os nórdicos ainda aguardam por uma seleção do nível daquela de 1994. Com a ascensão de Ibrahimovic nos últimos anos, as esperanças cresceram. Mas o atacante do Barcelona não consegue ter pela seleção, o mesmo desempenho que tem (ou teve) pelos clubes. De qualquer forma, os verdadeiros fãs da Suécia sonham em ver um time forte, quem sabe na Copa de 2014, no Brasil.

Fala Zakumi!


* O primeiro goleiro a ser substituído em um Mundial foi o romeno Adamache que, aos 28 minutos do primeiro tempo, deu lugar ao reserva Necula Raducanu. Pelé marcou um gol em cada goleiro, em jogo que o Brasil derrotou a Romênia por 3x2, pela Copa do Mundo de 1970.

* O soviético Streltsov, apelidado de Pelé russo, nunca participou de uma Copa do Mundo. Em 1958, o atacante foi ordenado pelo governo ditatorial a trocar o seu time (Torpedo de Moscou) por um dos grandes: CSKA, que pertencia ao Exército Vermelho, ou Dínamo, que era da KGB. O jogador se recusou a obedecer ao governo comunista, mesmo depois de insistência do goleiro Lev Yashin. Dessa forma, os agentes da KGB forjaram uma acusação de estupro e ludibriaram o jogador, dizendo que ele poderia jogar o Mundial caso confessasse o suposto crime. Ingênuo, Streltsov confessou e acabou preso por 7 anos, no ápice de sua carreira como jogador. Somente no leito de morte, em 1990, que Streltsov confessou a sua esposa que era inocente e que nunca esclareceu a história com medo de represálias.

* Rob Resenbrink, da Holanda, foi o autor do gol de número mil da história dos Mundiais, ao converter um pênalti em jogo contra a Escócia, pela Copa do Mundo de 1978. Em 2006, na Alemanha, o sueco Allback fez o gol de número 2000, em empate de sua seleção contra a Inglaterra.

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