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Grandes Seleções que não levaram a taça! (Faltam 6 dias)

sábado, 5 de junho de 2010

Polônia- Copa do Mundo 1974


Brilhante! Assim podemos definir a Polônia a partir de 1972. No Jogos Olímpicos de Munique, a primeira demonstração de força de uma geração que ainda conseguiria grande sucesso. Foram 21 gols em 7 jogos, média de 3 por partida. Na decisão, vitória contra a Hungria, por 2x1, com dois gols de Deyna. Começava ali a era de ouro, uma geração de Szymanowski, Gorgon, Gut, Maszczyk, Cmikiewicz, Deyna, Lato, Gadocha e Lubanski. Um timaço de futebol, que encantou o mundo em 1972 e que se tornaria a grande sensação da Copa de 1974. Infelizmente Lubanski, líder e grande destaque do time no ouro olímpico, se contundiu e não pôde disputar a Copa na Alemanha. Com a ausência de Lubanski, espaço para outro craque conseguir destaque na Copa de 1974: Grzegorz Lato. Esse grande jogador estreou na seleção em 1971, como ponta direita. A principal caracterísitica de Lato era sua velocidade, o craque era capaz de correr 100 metros em 10,8 segundos. Um fenômeno do futebol polonês, com certeza! Lato foi o artilheiro da Copa de 1974, marcando sete gols. Após Lubanski, Lato é o segundo maior goleador da história da seleção, com 45 gols marcados. Deyna, que também fazia parte da geração de ouro, é o terceiro maior artilheiro, com 41 gols. O treinador Kazimierz Gorsky sabia tirar o melhor de cada de um de seus jogadores, inclusive de Lato. Era uma seleção inovadora, com um futebol rápido e envolvente, com os pontas fazendo a diferença e com uma defesa muito segura.
Na teoria, vida complicada para a Polônia na Copa do Mundo. Em seu grupo estavam Argentina e Itália. E somente duas seleções se classificariam para a fase seguinte. Mas o que ninguém sabia, é que uma das vagas já era da Polônia. A primeira apresentação foi diante da favorita Argentina, em Stuttgart. Uma exibição de gala de Lato! No fim, vitória da Polônia, por 3x2, com dois gols de Lato e outro de Szarmach. Na segunda partida, goleada impiedosa: Polônia 7x0 Haiti. Szarmach foi o artilheiro do jogo, com três gol. Lato fez dois, Deyna e Gorgon marcaram uma vez. No último jogo da primeira fase, Polônia e Itália precisavam apenas de um empate, que seria conveniente para ambas as seleções. Com a igualdade no placar, os polacos terminariam na liderança e a Itália ficaria em segundo lugar. Sabe o que aconteceu? Os poloneses passaram por cima! Szarmach e Deyna abriram 2x0 no primeiro tempo, e Capello fez o gol de honra da Itália no fim do jogo. Graças a vitória da Polônia, a Argentina conseguiu se classificar, com a Itália ficando na primeira fase. A supremacia da Polônia assustou o mundo, com 3 vitórias em 3 jogos, 12 gols marcados e 3 sofridos. Na segunda fase da Copa de 1974, as oito seleções classificadas foram divididas em dois grupos de quatro. A primeira colocada de cada chave garantiria vaga para disputar a Final. A Polônia tinha pela frente um grupo com Suécia, Iugoslávia e Alemanha Ocidental. O primeiro confronto foi contra os suecos, em Stuttgart. Com gol de Lato, os polacos venceram por 1x0. Em seguida, vitória por 2x1 sobre a Iugoslávia, com Deyna e Lato marcando os gols da Polônia. A Alemanha Ocidental também conquistou duas vitórias e, por isso, o jogo do dia 03.07 foi decisivo. O vencedor do confronto entre Alemanha Ocidental e Polônia chegaria a decisão da Copa de 74. Durante todo o dia, muita chuva na cidade de Frankfurt. Isso, certamente, prejudicava o futebol rápido da Polônia e favorecia a força física, principal arma da Alemanha Ocidental. Sabendo disso, Gorsky pediu o adiamento da partida, mas não adiantou. O jogo aconteceu! E com gol de Gerd Müller aos 31 minutos do segundo tempo, a Alemanha Ocidental conquistou uma difícil vitória por 1x0. Fim de sonho para a Polônia e festa para os donos da casa!
No dia 06.07, a Polônia entraria em campo pela última vez na Copa de 74, para a disputa de terceiro lugar, contra o Brasil. A seleção brasileira, campeã em 1970, foi surpreendida pelo futebol total da Holanda e, por isso, disputava apenas o terceiro lugar. O jogo foi realizado em Munique, e valeu muito para os poloneses, que não tiveram o gosto de jogar a final da Copa, mas comemoraram bastante a surpreendente campanha, fechando com chave de ouro, ao vencer o Brasil por 1x0. Lato, aos 31 minutos do segundo tempo, foi o autor do gol da Polônia. A geração de Zmuda, Lato, Szarmach, Deyna e companhia, talvez, não soubesse a dimensão do feito em 1974. Foram 6 vitórias e apenas 1 derrota. A partir dali, a Polônia passava a ser uma seleção respeitada e temida no mundo da bola.

Fala Zakumi!


* Por ter sido expulso no jogo contra a Argentina, que causou a eliminação da Inglaterra na Copa de 1998, David Beckham foi hostilizado pela imprensa e pela torcida. Um dos jornais, por exemplo, estampou a manchete após a partida: “Dez leões e um menino estúpido”. Em 2002, Beckham deu o troco ao marcar, de pênalti, o gol da vitória dos ingleses sobre os argentinos, resultado que contribuiu para a eliminação dos “hermanos” na primeira fase.

* A Espanha já foi vítima de “erros” absurdos na história das Copas. No Mundial de 2002, na Coréia do Sul/Japão, dois gols da “fúria” foram mal anulados no jogo em que a equipe foi eliminada pela Coréia do Sul. Na Itália, em 1934, os juízes apitavam sempre a favor da anfitriã, intimidados com a presença do ditador Benito Mussolini. A Espanha foi uma das vítimas! Em 1962, no Chile, a arbitragem anulou um golaço de bicicleta do craque Puskas e ainda não assinalou um pênalti claro para os espanhóis, em confronto contra o Brasil. Resultado: a seleção brasileira venceu por 2x1 e seguiu na Copa, deixando a excelente seleção da Espanha na primeira fase.

* Pela Copa do Mundo de 1978, a França protagonizou um verdadeiro mico ao ter que jogar com um uniforme “verde e branco”, de um time amador. Contextualizando, França e Hungria apenas cumpriam tabela, já que as duas foram superadas por Itália e Argentina. Os “bleus”, segundo algumas versões, sabendo que os húngaros jogariam de uniforme branco, levaram suas camisas da mesma cor. O motivo: protestar contra a arbitragem, que ajudou a anfitriã Argentina. De qualquer forma, não adiantou e, de verde e branco, a França venceu por 3x1.

1 comentários:

Publicidade Esportiva 5 de junho de 2010 às 11:22  

Passando pra desejar ao amigo, um felicíssimo fim de semana, aquele abraço.

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