O Blog Grandes Seleções pretende divulgar o futebol de seleções pelo mundo, em todas as épocas. Este é o espaço pra você relembrar aquela seleção que te encantou, que te fez raiva ou te encheu de alegria. Todas as informações das eliminatórias, amistosos internacionais e da Copa, você encontra aqui!

Estados Unidos!

domingo, 14 de março de 2010

É verdade que o futebol não é popular nos EUA! Do mesmo jeito que acompanhamos a seleção brasileira de futebol feminino no Mundial da categoria, os norte-americanos acompanham a seleção local de “futebol masculino” na Copa do Mundo que tanto idolatramos. Vários outros esportes (de verão ou inverno) atraem mais os ianques do que o futebol. Isso é fato! Mas esse desprezo não deve ser levado em consideração quando falamos da história do esporte mais popular do Brasil, quiçá do mundo. Ao contrário da seleção da China (que a história renderia pouquíssimas linhas), os EUA já apareceram com algum destaque no cenário internacional. Em 1950, por exemplo, foram os responsáveis por uma das maiores zebras da história. Nas próximas linhas, todos os detalhes.
Em1930, a FIFA organizou a primeira Copa. Antes, os Jogos Olímpicos tinham o papel de dar o ouro para a melhor seleção de futebol do Mundo. Com a Copa, disputada no Uruguai, o esporte bretão passava a ter mais destaque e não precisaria mais disputar as atenções com outras modalidades. Na época, atravessar o mundo não era uma tarefa tão simples como é hoje em dia e, por isso, as seleções europeias acabavam se esquivando na hora de viajar para os países da América do Sul. Nessa primeira Copa, das 13 seleções participantes, apenas 4 eram do Velho Continente: França, Bélgica, Romênia e Iugoslávia. Bom, as duas primeiras partidas da história dessa competição foram França x México e EUA x Bélgica. Os jogos foram simultâneos e, enquanto os franceses goleavam o México, os ianques passavam por cima da Bélgica, com vitória maiúscula por 3x0, gols de McGhee, Flories e Patenaude. O estádio Parque Central, em Montevidéu, também seria sede do segundo jogo dos norte-americanos, contra os paraguaios. Em caso de vitória, os EUA se garantiriam nas semifinais da Copa. Outra vez, a seleção da América do Norte foi implacável e venceu por 3x0, em jogo que só foi encerrado em 2006. Não se assuste! Na realidade, Patenaude marcou os três gols dos ianques nessa partida e foi o primeiro jogador a conseguir um hat-trick na história das Copas. No entanto, até Novembro de 2006, a FIFA não reconhecia isso e oficializava o segundo gol daquele jogo, como sendo de Tom Flories. Alguns dias depois dessa partida, o argentino Stabile fez três gols em um jogo contra o México e era considerado o primeiro jogador a conseguir um hat-trick em um Mundial. Mas o erro, enfim, foi reparado em 2006 e a FIFA se redimiu ao analisar as evidências dos historiadores. Voltando ao ano de 1930, os EUA caíram diante da Argentina, com uma derrota por 6x1 na semifinal. Na época, não existia a disputa do terceiro lugar e pelos critérios de desempate, os norte-americanos ficaram na terceira colocação, deixando os iugoslavos na quarta. Esse foi o melhor resultado de um país da CONCACAF na história dos mundiais, além de ter sido a única vez que uma seleção que não é da UEFA ou CONMEBOL terminou no pódio.
A campanha de 1930 foi uma surpresa! A seleção norte-americana era semi-amadora e formada por muitos imigrantes. E assim seria por muito tempo! Em 1950, no Brasil, a equipe era tão fraca que qualquer palpiteiro diria que os norte-americanos seriam facilmente atropelados pelos adversários, como foram pelo México nas eliminatórias. Mesmo assim, eles vieram ao Brasil e foram responsáveis por uma zebra que nunca foi esquecida por quem acompanhou aquela Copa. No primeiro jogo, deram trabalho para a Espanha. Em Curitiba, no estádio Durival de Brito, Pariani abriu o placar para os EUA. Até os 35 minutos do segundo tempo, o resultado permaneceu inalterado, apesar da pressão da seleção europeia. No entanto, um cochilo geral permitiu que Igoa, Basora e Zarra fizessem três gols em cinco minutos, virando o placar para 3x1. Apesar da derrota, os ianques não abaixaram a cabeça e, em Belo Horizonte, conseguiram uma vitória que virou filme de Hollywood. Doze mil testemunhas compareceram ao estádio Independência para acompanhar a poderosa seleção inglesa, responsável por uma goleada de 6x1 sobre um combinado de outras seleções europeias, pouco antes da Copa. Depois de 90 minutos de bola rolando, qualquer torcedor que compareceu ao estádio achou que estava tendo um sonho, quem sabe uma alucinação coletiva. Mas a realidade era que a “arrogante” seleção inglesa tinha perdido para os EUA por 1x0. Várias foram as lendas contadas sobre esse jogo! Uma delas diz que um redator de um jornal londrino recebeu por teletipo o seguinte resultado: Inglaterra 0x1 EUA. Bom, ele nem se abalou e, acreditando que houvera um erro na transmissão, começou a elaborar seu texto com o resultado certo da partida: Inglaterra 10x1 EUA. Pura soberba, porque deu EUA e foi para inglês ver! Aliás, qualquer um que não viu, acreditou ter sido um engano, quando ouviu da boca de outros. Durante todo o jogo, só deu o “English Team”. Consciente de sua inferioridade técnica, os EUA se prostraram na defesa e esperaram o adversário. No primeiro tempo, foram 30 chutes dos europeus, contra apenas 1 dos americanos. E foi uma cabeçada, diga-se de passagem! Aos 38 minutos do primeiro tempo, Bahr cruzou para a área, o haitiano Gaetjens se adiantou ao goleiro inglês e mandou de cabeça para o fundo das redes. No fim do jogo, uma declaração emblemática do capitão inglês Billy Wright resume bem o que foi aquela partida: “Poderíamos ficar aqui jogando o dia inteiro, que o gol não sairia.” Após o apito do árbitro, os torcedores invadiram o campo e carregaram os jogadores norte-americanos. Uma festa sem fim! Nem a derrota para o Chile na última rodada ofuscou a felicidade dos ianques, que até hoje tiram sarro dos ingleses, por causa daquele jogo. Em Copas do Mundo, as duas seleções se reencontram pela primeira vez, em 2010. Claro que, hoje em dia, nem a Inglaterra é tão poderosa como em 1950 e nem os EUA são tão amadores. Ainda assim, será surpresa uma vitória da seleção americana.
Seleção dos Estados Unidos, antes de jogo contra a Bélgica pela Copa do Mundo de 1930. Em pé: Millar (técnico), James Gallagher, Alexander Wood, James Douglas, George Moorhouse, Raphael Tracy, Andrew Auld. Agachados: James Brown, William Gonsalves, Bertram Patenaude, Thomas Florie, Bartholomew McGhee.
Frank Borgui, goleiro dos EUA, salva sua seleção em tentativa do inglês Tom Finney em jogo pela Copa do Mundo de 1950. Foi um jogo de ataque (da Inglaterra) contra defesa (dos EUA). Na única vez que chegou ao gol adversário, os norte-americanos balançaram as redes e saíram com a vitória. Um verdadeiro milagre!

40 anos! Entre 1950 e 1990, os norte-americanos estiveram sumidos do cenário internacional. Várias foram às tentativas dos dirigentes em popularizar o esporte, mas sem sucesso. Em 1989, houve uma virada nesse cenário, com a FIFA confirmando que os EUA seriam sede da Copa de 1994. Coincidência ou não, a equipe voltou a disputar uma Copa do Mundo em 1990, na Itália. Jogadores experientes como Rick Davis e Hugo Perez estavam lesionados e a equipe apresentava-se cheia de novidades, com jogadores desconhecidos no mundo da bola: Eric Wynalda, Tony Meola, Balboa, John Harkes, Tab Ramos, Armstrong, Kasey Keller, entre outros. Na estreia, humilhação ao perder por 5x1 para a Tchecoslováquia, com o gol dos EUA sendo marcado por Caliguri. Depois mais duas derrotas para a Itália (1x0) e para a Áustria (2x1), com Murray fazendo o gol dos norte-americanos nesse jogo. Apesar de tudo, a experiência de disputar um Mundial depois de 40 anos foi positiva e os ianques começaram a melhorar seus resultados, culminando com classificação para as oitavas de final no Mundial que disputou em casa. Antes disso, veio um importante titulo da Copa Ouro, em 1991. Depois de passarem pelo México na semifinal, os Estados Unidos ganharam a competição na disputa de pênaltis, após empate por 0x0 com Honduras em 120 minutos de bola rolando. Em 1992, os norte-americanos venceram um torneio com Itália, Irlanda e Portugal, o que provou a evolução da equipe. Na Copa de 1994, o teste de fogo em difícil grupo com Romênia, Suíça e Colômbia. E, mais uma vez, a “zebra” entrou em campo.
Antes da Copa de 1994, os organizadores tinham uma preocupação bastante coerente: será que o Mundial, em um país onde o futebol não é popular, vai dar certo? A resposta foi dada nas arquibancadas. A média final de 68.991 pagantes foi a maior da história das Copas e comprovou o sucesso que o torneio fez nos Estados Unidos. O ápice do “soccer” foi justamente no dia 04.07, data da independência norte-americana, quando a seleção nacional enfrentou o Brasil, um dos favoritos ao título. Mas para chegar lá, foi preciso encarar adversários encardidos. No dia 18.06, os ianques estrearam contra a Suíça e empataram por 1x1. Bregy marcou para os europeus e Wynalda, em bela cobrança de falta, empatou para os americanos. O segundo confronto foi contra a Colômbia, a maior decepção daquela Copa do Mundo. Já contei nesse blog a história da seleção colombiana, que dava muitos motivos para ser cotada como uma das favoritas ao título. Em campo, porém, os sul-americanos não fizeram o que deles se esperava e foram plateia para o show de um tal de Hagi na primeira rodada. Com a derrota por 3x1 para a Romênia, o jogo contra os norte-americanos se tornou uma decisão para a Colômbia, que precisava, no mínimo, de um empate para seguir com chances. Mas o zagueiro Escobar fez um “gol contra” e os EUA ficaram em vantagem com 35 minutos do primeiro tempo. Stewart, aos 7 da segunda etapa, ampliou e, já nos acréscimos, Valência fez o gol de honra dos sul-americanos. O jogo também foi marcado por uma linda bicicleta dada por Balboa, que não foi gol por capricho. Nem a vitória na última rodada salvou a Colômbia, que terminou na última colocação do grupo e eliminada na primeira fase. Nada comparável a 1950, mas os norte-americanos venciam mais um favorito. As conseqüências foram graves, já que Escobar foi assassinado quando voltou ao seu país de origem. Na última rodada, os EUA perderam para a Romênia, mas conseguiram a classificação por índice técnico (os 4 melhores terceiros colocados se garantiam nas fase seguinte). Os cruzamentos propiciaram um encontro com o Brasil que, por ironia do destino, aconteceu no dia 04.07. O futebol, mesmo que por pouco tempo, foi agregado aos valores nacionalistas dos norte-americanos, que saíram orgulhosos com suas bandeiras pelas ruas. Em São Francisco, a torcida coloriu o estádio e incentivou a equipe. O jogo foi tenso! Lamentável foi a cotovelada dada pelo brasileiro Leonardo no americano Tab Ramos. O Brasil venceu, com gol de Bebeto, aos 27 minutos do segundo tempo e partiu para o Tetra. Os norte-americanos, mesmo com a derrota, ficaram orgulhosos da campanha de sua seleção, afinal a equipe fez mais do que era esperado.

Ídolos! Seleção norte-americana, na Copa do Mundo de 1994. Em pé: Wynalda, Balboa, Lalas, Sorber, Stewart e Meola. Agachados: Dooley, Clavijo, Caligiuri, Tab Ramos e Harkes.
Lendas! Nem o zagueiro Alexi Lalas e nem o goleiro Tony Meola foram capazes de barrar a dupla Romário e Bebeto, em jogo pela Copa do Mundo de 1994.

A vergonhosa campanha na Copa do Mundo de 1998 é atribuída aos problemas internos, que causaram um racha na seleção. John Harkes, ex-capitão dos EUA, estava garantido no Mundial e era prestigiado pela comissão técnica. Então como explicar o seu corte? Na época, o treinador Steve Sampson foi taxado de louco e o último lugar na Copa do Mundo foi para a conta dele. Mas há alguns dias, uma revelação bombástica mostrou o quanto o ex-treinador foi injustiçado. Na realidade, Jonh Harkes tinha um caso com a mulher de Wynalda (a exemplo do que aconteceu com Terry e Bridge na Inglaterra). O caso, porém, nunca havia sido divulgado até o início desse ano, quando Wynalda abriu o jogo e Sampson confirmou a história. Naquela Copa, os EUA perderam para Alemanha, Irã e Iugoslávia. O jogo contra os iranianos, vale lembrar, foi tenso do início ao fim, afinal os países têm sérios problemas diplomáticos. Apesar de todo o contexto negativo, as equipes fizeram uma partida leal e os iranianos saíram de campo com vitória por 2x1, com o gol dos norte-americanos sendo marcado por McBride. O próprio jogador seria artilheiro da Copa Ouro de 2002, vencida por sua seleção. Além dele, o meia Donovan foi fundamental na campanha. Os ianques, portanto, estavam prontos para a Copa do Mundo na Coréia do Sul e no Japão. A sina de derrubar gigantes foi mantida! Os comandados de Bruce Arena começaram surpreendendo uma das favoritas ao título. Em 36 minutos de jogo, O’brien, um “gol contra” de Jorge Costa e outro do artilheiro McBride, e a seleção dos EUA abrindo um fantástico 3x0 pra cima de Portugal, do craque Figo. Sensacional! Na Copa do Mundo das surpresas (muitas zebras chegaram longe e deixaram gigantes pelo caminho), os Estados Unidos teriam um capítulo só seu. Naquele jogo, Portugal ainda fez dois gols, mas a partida terminou 3x2 para os ianques. Na segunda rodada, empate por 1x1 com a dona da festa, a seleção da Coréia do Sul. Mathis abriu o placar para os americanos e Hwan empatou para os asiáticos. Mesmo com a derrota por 3x1 para a Polônia no último jogo, os norte-americanos passaram de fase. No confronto de oitavas-de-final, os EUA enfrentaram o seu maior rival no futebol: o México. Apesar de o favoritismo ser dos mexicanos, os ianques dominaram a partida e construíram sua vitória com autoridade. Mcbride e Donovan marcaram os gols e, pela primeira vez desde 1930, os EUA estavam entre os oito melhores. Porém, a campanha da primeira Copa não foi repetida, já que a equipe do técnico Bruce Arena não conseguiu passar pela Alemanha. Ballack, aos 39 minutos do primeiro tempo, marcou o gol dos europeus, que mesmo desacreditados estavam na semifinal. Os EUA reclamaram muito de um pênalti, quando o alemão Frings tocou a mão na bola dentro da área. Mas o juiz não marcou nada e a Alemanha venceu por 1x0. E foi assim que a Copa de 2002 entrou para a história do “soccer” dos EUA!
Tudo em paz! As conturbadas relações diplomáticas entre EUA e Irã preocupavam, mas as duas seleções mostraram que o esporte aproxima os povos. Foi uma das imagens mais fantásticas da história das Copas, quando os norte-americanos e os iranianos tiraram a foto juntos, trocaram rosas brancas e deram um exemplo de cordialidade.
Seleção norte-americana, antes de jogo contra Portugal pela Copa de 2002. Em pé: Brad Friedel, Brian McBride, Eddie Pope, Tony Sanneh, Jeff Agoos, Frankie Hejduk. Agachados: Pablo Mastroeni, DaMarcus Beasley, John O'Brien, Landon Donovan e Earnie Stewart.
McBride marca contra o México, pelas oitavas de final da Copa do Mundo de 2002. A desacreditada seleção norte-americana derrubou portugueses e mexicanos, mas caiu diante da tradicional Alemanha, nas quartas de final.

Em 2005, os EUA conquistaram o Tri da Copa Ouro, vencendo o Panamá na disputa de pênaltis, após 0x0 no tempo normal e na prorrogação. Com 3 gols, Beasley e Donovan terminaram como artilheiros da competição. Na Copa do Mundo de 2006, a seleção norte-americana decepcionou e somou apenas 1 pontinho em três jogos. Depois de derrota por 3x0 para a República Tcheca, os EUA conseguiram segurar a Itália na segunda rodada. Foi um jogo muito equilibrado e violento, marcado por uma covarde cotovelada de Daniele de Rossi em McBride, que gerou a expulsão e a suspensão do italiano. Os norte-americanos Eddie Pope e Pablo Mastroeni também foram expulsos nessa partida. Ao final, empate por 1x1, com Gilardino marcando para a Itália e um “gol contra” de Zaccardo para os EUA. Na última rodada, derrota por 2x1 para Gana, com Dempsey fazendo o gol dos ianques. No dia 24.06.07, os EUA venceram o México por 2x1 e conquistaram o Tetra da Copa Ouro. No primeiro tempo, Guardado abriu o placar para os mexicanos. Mas Donovan (de pênalti) e Feihaber viraram para os norte-americanos, que ficaram com a taça.

É tetra! Bocanegra levanta a taça de campeão da Copa Ouro, em 2007. Foi a quarta vez que a seleção norte-americana conquistou a competição!
Seleção dos Estados Unidos, vice-campeã da Copa das Confederações em 2009. Em pé: Spector, DeMerit, M. Bradley, Howard, Bocanegra, Onyewu e Dempsey. Agachados: Davies, Donovan, Clark e Altidore.
É gol! Dempsey vence o goleiro Casillas, pela semifinal da Copa das Confederações de 2009. O resultado foi surpreendente e os norte-americanos mostraram que estão prontos para encarar qualquer adversário.
Ele é 10! Com 42 gols, Donovan é o maior artilheiro da história da seleção norte-americana. Em destaque, comemoração com os companheiros depois de marcar contra o Brasil, na final da Copa das Confederações de 2009.

A conquista da Copa Ouro de 2007 valeu classificação para a Copa das Confederações, na África do Sul. Os EUA começaram perdendo para a Itália (3x1) e para o Brasil (3x0). Na última rodada, somente uma combinação de resultados improvável poderia colocar os norte-americanos na segunda colocação do grupo. Mas não se esqueça que essa é a seleção mais milagrosa da história! Aconteceu o que todos "não esperavam" e os EUA atropelaram o Egito, uma das sensações do torneio. Davies, Bradley e Dempsey marcaram os gols da vitória por 3x0. Com a derrota da Itália para o Brasil, os norte-americanos conseguiram a segunda colocação do grupo e garantiram vaga nas semifinais. Em 1930 venceram a Bélgica, em 1950 a Inglaterra, em 1994 a Colômbia, em 2002 a seleção portuguesa e em 2009 a Espanha. Outra surpresa pra ninguém botar defeito! Para você entender a importância da vitória dos EUA sobre a Espanha na semifinal da Copa das Confederações, é preciso destacar que a “fúria” estava invicta desde 2006, quando perdeu para a França e foi eliminada da Copa do Mundo. Depois disso, foram 35 jogos de invencibilidade e um título da Eurocopa em 2008. A Espanha vivia (e ainda vive) uma de suas melhores fases de todos os tempos e já era “certo” que estaria na decisão contra o Brasil. Mas a exemplo de 1950, com os norte-americanos não sendo tão ingênuos como eram naquela época, o resultado final apontou vitória para os ianques. Altidore e Dempsey marcaram os gols do jogo, que terminou 2x0. Dia 28.06.09, no Ellis Park, em Johanesburgo, os Estados Unidos abriram 2x0 pra cima do Brasil e parecia que os ianques, enfim, comemorariam um título fora da CONCACAF. Dempsey aos 10 e Donovan aos 27, fizeram os gols. Mas Luís Fabiano espantou a zebra e marcou duas vezes, empatando para a seleção brasileira. O gol da virada foi marcado por Lúcio, aos 39 minutos do segundo tempo. Placar final: Brasil 3x2 EUA! O objetivo, a partir de agora, é conseguir passar de fase na Copa do Mundo. A tarefa já foi muito mais complicada do que será em 2010! Exceto contra a Inglaterra, os EUA são favoritos nos outros dois jogos do grupo. Mas repetir 1950, superar os ingleses e, quem sabe, terminar na primeira colocação não seria mais um tema de filme de Hollywood. Seria só uma pequena surpresa! O que temos a fazer agora é esperar a Copa do Mundo, para saber se o novo capítulo do “soccer” dos EUA será bonito como em 1930 ou vergonhoso como em 1998. Dia 12.06.10, EUA x Inglaterra se enfrentam na estreia das duas seleções na África do Sul. Que vença o melhor!

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