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Espanha sofre para vencer Arábia Saudita!

sábado, 29 de maio de 2010

Fernando Llorente comemora o gol da vitória da Espanha!

Grande candidata ao título da Copa, a Espanha sofreu para vencer a Arábia Saudita. Jogando em Innsbruck, na Áustria, a “fúria” venceu os árabes por 3x2, graças a um gol de Llorente, nos acréscimos da partida. Ainda sem poder contar com Fernando Torres, Vicente Del Bosque armou a Espanha no esquema 4-5-1, apenas com Villa isolado na frente. Mas com Xabi Alonso, Busquets, Xavi, Iniesta e David Silva formando o setor de meio de campo, eu cometeria uma heresia se dissesse que o sistema é defensivo. Pelo contrário! Apesar da fraca atuação, o meio de campo da fúria trocou passes com paciência e, em alguns momentos, envolveu o adversário. A seleção árabe, tradicionalmente, tem como principal arma os contra-ataques. Foi dessa forma que criou suas melhores chances contra os espanhóis. O primeiro gol, no entanto, saiu em cobrança de escanteio, em que Osama se adiantou a Casillas e mandou de cabeça para o fundo das redes. Arábia Saudita 1x0 Espanha! Com muita paciência, a Espanha tocava a bola e esperava o momento certo para dar o bote. E foi assim, através do toque de bola, que a fúria chegou ao empate, com Villa, que aproveitou cruzamento certeiro de Iniesta. O placar de igualdade se manteve até os 15 do segundo tempo, quando Iniesta tentou infiltrar na defesa árabe e a bola foi cortada pela zaga. Na sobra, Xabi Alonso, de fora da área, mandou para o gol. A partida continuou do mesmo jeito, com a Espanha pressionando e os árabes tentando encaixar algum contra-ataque. Aos 29 minutos, Al Sahlawi arriscou um chute despretensioso, mas a bola desviou em seu companheiro, Al Numare, e enganou Casillas. Com o empate dos asiáticos, a qualidade do jogo melhorou consideravelmente. A Arábia, inclusive, esboçou uma pressão. Mas no último lance da partida, quem levou a melhor foi a fúria. Em cobrança de escanteio, Llorente subiu mais que todo mundo e se adiantou ao goleiro para fazer de cabeça. Um lance muito parecido com o do primeiro gol árabe. Placar final de 3x2 para a Espanha, que não jogou tudo o que pode.

Alemanha e Hungria, que já disputaram uma final de Copa do Mundo, fizeram um jogo sem graça. Muito fraca, a seleção húngara foi presa fácil para os alemães, que não tiveram dificuldades para golear por 3x0, mesmo jogando no estádio Ferenc Puskas, em Budapeste. Na atual seleção da Hungria não existe mais nenhuma característica daquele timaço de Puskas e companhia. A Alemanha, por outro lado, está do jeito que gosta. Os germânicos, geralmente, surpreendem quando não estão cotados entre os principais favoritos ao título. Não preciso nem voltar em 1954 para exemplificar isso. Mais recentemente, a Alemanha era considerada uma das equipes mais fracas da Copa de 2002 e, mesmo assim, disputou a decisão (e perdeu) para o Brasil. O destaque, na época, era Michael Ballack, que poderia disputar sua terceira Copa do Mundo em 2010, mas foi impedido por causa de uma lesão. Enfim, o time do técnico Joachim Löw é modesto. Klose e Podolski, a dupla de ataque, fizeram uma temporada pífia, sendo que o primeiro era reserva do Bayern de Munique, ao lado de Mario Gomez. Quem pode se destacar é Cacau. O brasileiro naturalizado alemão já disputou dois amistosos e fez três gols (contando o de hoje). Na partida deste sábado, inclusive, o gol foi muito bonito, ao sair do meio de campo em velocidade, deixando os zagueiros adversários para trás e driblando o goleiro, antes de marcar o terceiro (e último) gol da Alemanha. No primeiro tempo, Podolski abriu o placar cobrando pênalti. Özil perdeu três chances incríveis cara a cara com o goleiro Kiraly, que defendeu todas elas. Na segunda etapa, ele foi sacado para a entrada de Cacau. Com a troca do discreto Kroos pelo veloz Marko Marin, Joachim Löw formou uma equipe mais rápida na etapa complementar. O time passou a jogar com 3 atacantes (Cacau, Podolski e Gomez), com Marin sendo o responsável pela criação. E foi do próprio Marin o passe para Gomez, que se antecipou ao goleiro e marcou o segundo gol alemão. Em outra bonita jogada, Cacau tentou de letra, mas a bola foi para fora. Aos 27, Cacau não perdoou e fez o gol que definiu a vitória. A Hungria, por incrível que pareça, só ameaçou no último minuto de jogo. De qualquer forma, a equipe estava desfalcada e a tão sonhada renovação com a garotada que ficou na terceira colocação do Mundial Sub-20 no ano passado está acontecendo aos poucos. Só não sei se o holandês Erwin Koeman, que vem sendo muito contestado, continuará no comando.

Cacau dribla o goleiro da Hungria para fazer o terceiro da Alemanha.
Arne Friedrich comete falta violenta no jovem Nemeth, a esperança de dias melhores para o futebol da Hungria.

Rodada dupla em Klagenfurt (Áustria), envolvendo equipes que disputarão a Copa de 2010. Primeiro, as seleções de Eslováquia e Camarões empataram por 1x1. Depois, os eslovacos puderam observar a Nova Zelândia, adversária da estreia no Mundial. Candidatos a saco de pancadas na Copa do Mundo, os neozelandeses surpreenderam a Sérvia (sensação das eliminatórias) e venceram por 1x0. O vexame revoltou alguns torcedores sérvios, que atiraram objetos e invadiram o campo, deixando o jogo paralisado por alguns minutos. O gol do confronto foi marcado por Smeltz, aos 22 minutos do primeiro tempo. A seleção neozelandesa atuou com o que tem de melhor, enquanto a Sérvia se apresentou sem alguns de seus principais jogadores, como Stankovic, Krasic e Ivanovic. O técnico sérvio, Radomir Antic, aproveitou o jogo para fazer observações. Na lateral esquerda, ele testou Obradovic, que foi convocado no lugar do contundido Dragutinovic. A titularidade da posição, no entanto, é de Kolarov (muito comparado a Roberto Carlos). O lateral-esquerdo entrou em campo aos 21 minutos, após Obradovic sair machucado. O zagueiro do Manchester United, Vidic, começou o jogo como titular. Apesar da derrota, os sérvios não precisam ficar em pânico. Pelo lado da Nova Zelândia, é preciso enfatizar o esforço dos jogadores, que querem provar que não são a “baba” da Copa. Enfim, como dizem por aí, parece que não existe mais time bobo. No jogo anterior, os camaroneses não contaram com Samuel Eto’o, que foi poupado por Paul Le Guen. O atacante da Iternazionale se envolveu em uma polêmica com Roger Milla, ídolo de Camarões na Copa de 1990. Milla acusou Eto’o de pouco comprometimento com a seleção, o que gerou um mal estar entre ambos. O atacante, inclusive, ameaçou deixar a delegação. Mas ele foi confirmado na lista dos 23 convocados, divulgada depois da partida e que você encontra no final dessa postagem. Assim, as especulações do abandono de Eto’o se encerram por aqui. Pelo lado da Eslováquia, a má notícia é que o meio de campo Miroslav Kahran não se recuperou de uma lesão muscular na coxa e está fora da Copa do Mundo. O atleta de 33 anos, que joga no futebol alemão, é quem mais vestiu a camisa da Eslováquia, com um total de 96 partidas. Os gols da partida foram marcados por Kopunek (Eslováquia), aos 5 minutos do primeiro tempo, e por Enoy (Camarões), aos 38 da etapa complementar.

Sestak, da Eslováquia, divide a bola com o goleiro Souleymanou, de Camarões.
Torcedor invade o campo para tirar satisfação com Vidic, durante derrota da Sérvia para a fraca seleção da Nova Zelândia.

Em outra partida realizada neste sábado, os EUA derrotaram a Turquia por 2x1. Ao contrário do amistoso anterior, contra a República Tcheca, a seleção norte-americana jogou completa e pôde ser testada contra uma seleção mais forte do que alguns adversários da primeira fase, como Eslovênia e Argélia. O jogo aconteceu em Filadélfia, para um público de 55.000 pessoas. Arda Turan, com 27 minutos de jogo, abriu o placar para os turcos. Antes disso, a partida já era eletrizante, com a seleção europeia perdendo boas chances com Tuncay e Hamit Altintop. Os norte-americanos também tiveram suas oportunidades, através de Felhaber e Dempsey. No momento do gol, inclusive, os EUA pressionavam. A Turquia recuperou a bola e encaixou o contra-ataque, bem completado por Turan. O jogo continuou movimentado, mas o placar de 1x0 para os visitantes foi mantido no primeiro tempo. Com as mexidas de Bob Bradley, os norte-americanos melhoraram depois do intervalo. Aos 14 minutos, aconteceu o gol de empate, marcado por Altidore. Aos 30, Donovan fez ótima assistência para Dempsey virar a partida. Após o gol, os estadunidenses continuaram criando chances e poderiam ter ampliado o placar. Com uma boa apresentação, a equipe está pronta para surpreender na África.

Seleções que não disputarão a Copa também movimentam os amistosos!

O bósnio Pjanic é marcado de perto pelo sueco Toivonen em amistoso entre as duas seleções.

Enquanto Ibrahimovic resolve se continuará a defender a seleção sueca, o técnico Erin Hamren já planeja o time sem a presença da maior estrela do futebol escandinavo. Hoje, contra a Bósnia-Herzegovina, a Suécia não decepcionou e venceu a partida por 4x2. Jogadores do nível de Kallstrom, Isaksson, Mellberg, Dzeko e Misimovic participaram do confronto. Mas quem roubou a cena foi o jovem Martin Olsson, autor de dois gols. O atleta, de 22anos, joga pelo Blackburn, da premier league. Enfim, quem fez o primeiro dos nórdicos foi o grandalhão Toivonen, ainda no primeiro tempo. Logo no início da segunda etapa, Salihovic empatou para a Bósnia. Aos 20 minutos, Olsson entrou no lugar de Bajrami e mudou a história da partida, marcando o segundo e o terceiro gol da Suécia. Com a vantagem de 3x1, a equipe do técnico Hamren recuou e acabou sofrendo o segundo gol da Bósnia, através de Zec, já nos acréscimos. Mesmo assim, ainda deu tempo para mais um gol sueco, marcado por Berg, que substituiu Kallstrom e teve participação ativa no jogo. Outra seleção escandinava que entrou em campo neste sábado foi a Noruega que, graças a um “gol contra” de Zarko Tomasevic aos 43 do segundo tempo, derrotou Montenegro por 2x1. Os noruegueses abriram o placar no fim da primeira etapa, em cabeçada de Christian Grindheim. Depois disso, a Noruega abusou de perder gols e foi castigada aos 36 do segundo tempo, quando Mirko Vucinic fez o gol de empate de Montenegro. Já no desespero, Pedersen cobrou falta e Tomasevic mandou para o próprio gol. Fora da Copa, as seleções citadas se preparam para as eliminatórias da Uefa Euro.

Por ser um dos países sede, a Ucrânia já está garantida na próxima edição da Eurocopa, em 2012. O objetivo, portanto, é se preparar bem para não fazer feio em casa. Hoje, contra a Romênia, a equipe não decepcionou e venceu por 3x2, em jogo emocionante e cheio de alternativas. Os ucranianos foram para o intervalo com a vantagem de 1x0, gol de Aliev. Tamas e Daniel Niculae colocaram a Romênia em vantagem na primeira metade do segundo tempo, virando a partida. Sem desistir, a Ucrânia foi premiada e protagonizou outra virada, ao fazer o gol de empate com Konoplienka e conseguindo a vitória através de um “gol contra” de Tamas, autor de um dos gols da Romênia. A outra sede da Euro 2012 é a Polônia que, em jogo muito ruim tecnicamente, ficou no empate por 0x0 com a Finlândia. Sem a presença de Pandev, a Macedônia derrotou o Azerbaijão por 3x1. Trickovski abriu o placar para os macedônios aos 9 minutos do primeiro tempo. Nos 45 minutos finais, a Macedônia deslanchou. Com um “gol contra” de Sadygov e outro de Gjurovski, abriu 3x0. Nos acréscimos, Mammadov fez o golzinho de honra da seleção azerbaijana, que só não é mais fraca do que Andorra, que hoje perdeu de 4x0 para a Islândia. Helguson (duas vezes), Gunnarsson e Sigurdsson fizeram os gols da vitória islandesa. Continuando o giro pelos amistosos, os Emirados Árabes sofreram para vencer a Moldávia por 3x2. Kigirlas colocou os moldávios em vantagem, mas com gols de Jumaa e Shehhi, os Emirados Árabes viraram no primeiro tempo. Na etapa complementar, Bugajov empatou para Moldávia, mas faltando 1 minuto para o fim do jogo, Khalil definiu a vitória da seleção asiática. Por último, Venezuela e Canadá empataram por 1x1. Chourio abriu o placar para os sul-americanos na primeira etapa, enquanto que McCallum empatou para os canadenses nos acréscimos do jogo.

Placar geral dos amistosos internacionais: Venezuela 1x1 Canadá; Hungria 0x3 Alemanha; Islândia 4x0 Andorra; EUA 2x1 Turquia; Ucrânia 3x2 Romênia; Suécia 4x2 Bósnia-Herzegovina; Azerbaijão 1x3 Macedônia; Espanha 3x2 Arábia Saudita; Noruega 2x1 Montenegro; Polônia 0x0 Finlândia; Eslováquia 1x1 Camarões; Emirados Árabes 3x2 Moldávia; Nova Zelândia 1x0 Sérvia.

Jogos de amanhã: Bielorrússia x Coréia do Sul; México x Gâmbia; Paraguai x Costa do Marfim; Nigéria x Colômbia; Japão x Inglaterra; Tunísia x França; Chile x Irlanda do Norte; Chile x Israel.

Outras notícias

Antes de viajar para a África do Sul, a seleção portuguesa recebeu homenagens na Praça de Covilhã, local onde a equipe está concentrada. Os jogadores andaram em uma passarela, depois de terem sido recebidos por políticos na Câmara Municipal da cidade. A multidão, com bandeiras de Portugal, estava eufórica ao ver astros como Cristiano Ronaldo e Nani.

Néstor de La Torre, diretor-geral da seleção do México, minimizou a polêmica criada em torno das imagens onde o veterano Blanco aparece com cigarros e bebidas na concentração. La Torre foi taxativo ao afirmar que a imprensa quer aumentar o caso e que qualquer tipo de problema será resolvido internamente. A seleção mexicana, vale lembrar, joga amanhã contra Gâmbia.

O técnico do Uruguai, Oscar Tabarez, cortou 3 jogadores e, portanto, divulgou a lista final com os nomes dos 23 atletas que disputarão o Mundial na África do Sul. Os dispensados foram os meias Jorge Rodriguez (River Plate-URU) e Alvaro Gonzales (Nacional-URU), além do atacante Jorge Martínez (Catania-ITA). Confira a lista final da “celeste olímpica”:

Goleiros: Fernando Muslera (Lazio-ITA), Juan Castillo (Deportivo Cali-COL) e Martín Silva (Defensor-URU).

Defensores: Diego Lugano (Fenerbahce-TUR), Diego Godín (Villarreal-ESP), Andrés Scotti (Colo Colo-CHI), Jorge Fucile (Porto-POR), Martín Cáceres (Juventus-ITA), Mauricio Victorino (Universidad de Chile-CHI) e Maxi Pereira (Benfica-POR).

Meio-campistas: Walter Gargano (Napoli-ITA), Egidio Arévalo Ríos (Peñarol-URU), Sebastián Eguren (AIK-SUE), Diego Pérez (Monaco-FRA), Álvaro Pereira (Porto-POR), Ignacio González (Valencia-ESP), Nicolás Lodeiro (Ajax-HOL) e Álvaro Fernández (Universidad de Chile-CHI).

Atacantes: Luis Suárez (Ajax-HOL), Diego Forlán (Atlético de Madrid-ESP), Sebastián "Loco" Abreu (Botafogo), Edinson Cavani (Palermo-ITA) e Sebastián Fernández (Banfield-ARG).

Confira a lista final do francês Paul Le Guen, técnico dos “leões indomáveis”:

Goleiros: Guy Roland N'Dy Assembe (Valenciennes-FRA), Idriss Carlos Kameni (Espanyol-ESP) e Hamidou Souleymanou (Kayserispor-TUR).

Defensores: Benoit Assou-Ekotto (Tottenham-ING), Sebastien Bassong (Tottenham-ING), Gaetan Bong (Valenciennes-FRA), Aurelien Chedjou (Lille-FRA), Geremi (Ankaragucu-TUR), Stephane Mbia (Olympique-FRA), Nicolas Nkoulou (Monaco-FRA) e Rigobert Song (Trabzonspor-TUR).

Meio-campistas: Achille Emana (Bétis-ESP), Enoh Eyong (Ajax-HOL), Jean Makoun (Lyon-FRA), Georges Mandjeck (Kaiserslautern-ALE), Joel Matip (Schalke 04-ALE), Landry Nguemo (Celtic-ESC) e Alexandre Song (Arsenal-ING).

Atacantes: Vincent Aboubakar (Coton Sport-CMR), Eric Choupo-Moting (Nuremburg-ALE), Samuel Eto'o (Inter de Milão-ITA), Mohamadou Idrissou (Freiburg-ALE) e Achille Webo (Mallorca-ESP).

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